Ampliar os objetivos educacionais para além dos conhecimentos teóricos e possibilitar o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias para a vida. Essa é missão pedagógica do CIMAN.
Ao adotar o ensino para competências, a escola se coloca em sintonia com as exigências educacionais do novo milênio, utilizadas, inclusive, pelos mais exigentes processos de seleção, como o Programa de Avaliação Seriada (PAS) da UnB.
Da Educação Infantil ao Ensino Médio, os alunos do CIMAN são preparados para participar com sucesso de qualquer processo seletivo, abraçar qualquer profissão e viver como cidadãos éticos, felizes e realizados em todos os aspectos de suas vidas.
OBJETIVOS INSTITUCIONAIS
1. Oferecer ensino de excelência na Educação Básica: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.
2. Proporcionar condições de ensino e de aprendizagem que tornem os alunos do CIMAN pessoas competentes e felizes.
3. Propiciar uma convivência harmônica e de respeito mútuo para a comunidade escolar.
4. Promover a vivência de valores éticos, políticos e religiosos que contribuam para formação de pessoas que se realizem e participem construtivamente da sociedade.
5. Oportunizar o desenvolvimento de competências, respeitando a identidade de cada aluno na convivência social.
6. Oportunizar a formação de cidadãos autônomos e críticos, cuja característica seja a capacidade de argumentação sólida.
7. Promover a atualização e o aperfeiçoamento de professores e funcionários, de forma contínua e sistemática, visando à eficiência e à eficácia dos serviços prestados.
8. Criar oportunidades de integração com as famílias, a fim de formar parceria na educação dos filhos.
FUNDAMENTOS ÉTICO-POLÍTICOS
O CIMAN fundamenta sua missão sobre um conjunto de valores que assumem e orientam o discurso e a prática de todos os que compõem sua comunidade escolar: pais, alunos, funcionários, professores, coordenadores e diretores. Com base nesses valores, o CIMAN acredita criar condições para a formação de pessoas que se realizem e participem construtivamente de uma sociedade em que a justiça social, a convivência harmônica e o respeito mútuo sejam dominantes – ajudando, assim, a preparar o cidadão capaz de ser um transformador social, participante do desenvolvimento econômico, social e político
do País.
Para tanto, o CIMAN optou pelos seguintes valores explícitos a serem trabalhados sistematicamente.
1. COMPETÊNCIA PROFISSIONAL
O CIMAN elegeu a competência profissional como um dos Fundamentos Ético-Políticos. Isso porque acredita que uma das funções da escola é criar condições para que seus alunos
desenvolvam competências, a fim de que se tornem profissionais de excelência e pessoas felizes. Para que isso ocorra, é preciso que os profissionais de ensino dominem os conteúdos de suas disciplinas, reconstruam constantemente seus conhecimentos no âmbito interdisciplinar, conheçam recursos e inovações tecnológicas, resolvam com competência situações-problema, argumentem solidamente, dominem diferentes linguagens e tenham convicção de seu papel como catalisadores do processo de aprendizagem. Da mesma forma, o aluno – profissional da aprendizagem – precisa
engajar-se no processo de formação para a cidadania, empenhar-se em adquirir competências necessárias ao seu desenvolvimento e demonstrar convicção de sua responsabilidade na construção de seu conhecimento. Dos demais componentes da comunidade escolar, espera-se competência profissional no conhecimento e domínio de suas tarefas específicas, na clareza e precisão das informações, no atendimento aos clientes e na convicção de sua importância na participação do processo de formação dos
educandos.
2. AUTONOMIA
O CIMAN entende por autonomia a capacidade de pensar e agir de forma independente e contextualizada. Assim, por meio dela, o aluno desenvolverá a responsabilidade por seus atos, mantendo a identidade sem se desvincular dos valores e princípios de seu grupo
social. Visando a atingir a autonomia, o CIMAN estimulará o desenvolvimento de habilidades como as que seguem.
- ARGUMENTAÇÃO SÓLIDA, como condição para uma relação de respeito aos outros e como estímulo à formação de opinião própria e independente.
- ESPÍRITO CRÍTICO, através do qual o aluno seja capaz de dimensionar e avaliar discursos, linguagens e relações em todos os níveis de interações no campo social, cognitivo e psicológico.
- ATENÇÃO SELETIVA, com a sensibilidade para saber ouvir a argumentação do outro, buscando seu significado, e por saber falar com propriedade e conhecimento.
- OPINIÃO PRÓPRIA, característica da autonomia que marca os cidadãos capazes de expressar-se livremente, a partir da ampla compreensão da realidade, de conhecimentos que sustentem sua argumentação e do respeito às divergências.
3. RESPEITO
O CIMAN coloca o respeito como um dos valores explícitos para sua comunidade educativa. Ele deve caracterizar a convivência harmônica, sem servilismo e sem exclusões. Esse valor deve estimular a auto-estima, a autenticidade, o espírito de grupo, a ajuda
mútua, o cumprimento das normas estabelecidas e, sobretudo, a sinceridade, condição de uma convivência feliz e de realização plena da cidadania.
4. ÉTICA E CIDADANIA
O CIMAN também elegeu Ética e Cidadania como um dos pilares de seu processo educacional, por acreditar que constituem meio essencial para a formação plena do sujeito. Isso significa enfrentar o desafio de instalar, no processo de ensino e de aprendizagem, uma constante atitude crítica diante das ações, das relações, dos valores
e das regras que norteiam a sociedade, uma postura participativa de interação, intervenção e transformação da comunidade de que fazem parte, bem como o reconhecimento dos limites e das possibilidades da construção de novos contextos sociais.
5 – SENSIBILIDADE
A sensibilidade deve tornar-se marca do contexto escolar do CIMAN, pois é atributo que estimula a criatividade, o altruísmo, o respeito e a solidariedade, entre outros valores ético-políticos. Esses valores devem fomentar a convivência harmônica, condição de
uma vida feliz.
FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS
Na sociedade, cada instituição tem sua missão. À escola cabe a missão de contribuir para que novas gerações apropriem-se dos saberes construídos no decorrer da história e transformem a realidade social, buscando uma vida harmônica e justa entre os seres humanos.
Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História e Geografia, dentre outras disciplinas, são áreas do conhecimento exploradas na Escola. Definir o que é conhecimento e analisar o processo de sua construção e da apropriação que as pessoas fazem dele são objeto de diferentes correntes epistemológicas. Uma delas marcou profundamente a educação em contexto escolar nas últimas décadas, enfocando o conhecimento como descrição de um mundo já pronto e acabado.
Essa visão, conhecida como tradicional, caracterizou uma escola em que as verdades são absolutas e delas os professores são detentores – e os alunos, os receptores e reprodutores das informações recebidas.
Entretanto, diante dos grandes avanços tecnológicos e científicos, que provocaram profundas mudanças culturais e sociais, surgiram novos contextos e novas necessidades, o que exigiu uma adequação na missão de oferecer ensino e na concepção da aprendizagem. Assim, a perspectiva da construção do conhecimento se apresenta como uma corrente epistemológica que favorece a formação do jovem cidadão para o mundo atual.
Diante do exposto, o CIMAN fez sua opção consciente pela concepção construtivista sociointeracionista, como princípio orientador para sua prática pedagógica. Nessa visão, o conhecimento é uma construção individual, resultante das experiências do sujeito (aluno) em sua interação com o mundo – uma construção mediada pelo social. Para isso, é preciso que o professor exerça o papel de facilitador, mediador e catalisador do processo da aprendizagem.
FUNDAMENTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS
Ao optar pela concepção epistemológica da perspectiva construtivista sociointeracionista, temos, como conseqüência, uma relação diferente entre professor, aluno e conhecimento: o professor deixa de ser um repetidor de informações já consagradas como verdades absolutas nos livros, cobradas dos alunos nas avaliações de aprendizagem como dados memorizados, de forma mecânica e sem significado. Ele passa a atuar como provocador, estimulador e facilitador de um processo que ocorre no interior do aluno: a elaboração e a reelaboração dos saberes construídos pelo universo social.
Um outro aspecto é o de que o professor deixa de ser o detentor de conhecimento, pois se construção e reconstrução dos saberes são resultado das experiências que o sujeito tem em sua interação com o mundo que o rodeia, e essas interações ocorrem durante toda a vida, aprende-se quando se é aluno e quando se é professor. Portanto, no CIMAN todos aprendem com todos e todos ensinam a todos: o desenvolvimento de cada um está intimamente ligado ao crescimento do outro.
Para que isso ocorra, o planejamento e a ação pedagógica devem ser norteados pelos princípios de cooperação, de parceria, de integração, de aprendizagem contínua e conjunta, de uma convivência harmoniosa e afetiva, condições indispensáveis para a aprendizagem.