Na última quinta-feira, 9 de dezembro, Mariana Vale Taveira, de 15 anos, estudante da 1ª série do Ensino Médio CIMAN, viveu um dos dias mais importantes da sua vida. Ela recebeu, das mãos do ministro de Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, e do cientista americano Patrick Miller, da Nasa, a Agência Espacial Americana, mais certificados e medalhas para a sua coleção.
Inscrita desde março no programa Colaboração Internacional para a Pesquisa Astronômica, ramificado no Brasil sob o patrocínio do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), ela buscava, juntamente com participantes do mundo todo, novos asteroides – objetos rochosos e metálicos que orbitam o Sol, mas são pequenos demais para serem considerados planetas. “Recebemos, mensalmente, pacotes de imagens captadas por um telescópio no Havaí, para serem apreciadas por meio de um software. O objetivo era encontrar, nessas imagens do céu, asteroides ainda desconhecidos, não catalogados. Ao encontrá-los, fizemos relatórios e os enviamos para a comissão do programa no Brasil”, explica Mariana Vale Taveira, aluna do CIMAN desde o Maternal.
Esses relatórios foram, então, analisados de forma preliminar. Assim, o MCTI premiou, na semana passada, cerca de 50 participantes brasileiros que conseguiram o feito de localizar 1.423 supostos asteroides. “Em até dez anos, saberemos quais deles foram considerados reais pelos cientistas da Nasa e, nos casos positivos, poderemos dar nomes a eles”, diz a estudante.
Batizado de “Caça Asteroides”, o programa, empreendido conjuntamente pela Nasa e pelo International Astronomical Search Collaboration (IASC), tem o objetivo de popularizar a ciência cidadã, buscando pessoas capazes de fazer descobertas e participar da astronomia prática. “Desde nova me interesso muito por Astronomia, tanto que penso em me graduar em Física e me especializar em Astrofísica. Esse episódio, para mim, foi uma oportunidade única, por receber essa premiação das mãos do ministro e do fundador do programa na Nasa. Também pude conhecer presencialmente, na cerimônia, colegas no projeto de todo o Brasil com quem já conversava”, acrescenta Mariana Vale Taveira, que encontrou 10 novos asteroides.
Este foi um ano de muitas vitórias para a estudante, que recebeu as seguintes premiações em 2021: medalha de prata na Olimpíada Brasileira do Saber, honra ao mérito na Olimpíada Canguru, medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), medalha de bronze na Mostra Brasileira de Foguetes Virtuais e 2º lugar em equipe na Olimpíada Brasileira de Satélites. Também foi aceita no programa on-line 1000 Girls 1000 Futures da The New York Academy of Sciences e teve um trabalho reconhecido como o melhor no Projeto Muda Mais, avaliado por astrônomos profissionais.
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