Os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental II do CIMAN Octogonal realizaram, em 5 de agosto, a sessão que encerrou o projeto piloto interdisciplinar de simulação do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Formado por 15 países, que foram representados pelos alunos, em um exercício prático de diplomacia e aprofundamento do conhecimento sobre as relações internacionais, o conselho foi criado em 1946, no final da Segunda Guerra Mundial, com a função de manter a paz no mundo. Para o trabalho, que teve como tema “Os atentados terroristas em Paris”, foram oferecidas aos estudantes 30 vagas para diplomatas, 10 para membros do comitê organizador, 5 para equipe de mídia e 1 de porta-voz oficial do conselho, além de outras de apoio e desenvolvimento da simulação.
Os objetivos do trabalho são proporcionar uma reflexão crítica sobre assuntos importantes das relações internacionais; promover o conhecimento do funcionamento de órgãos internacionais e sua relevância; fomentar a autonomia; e desenvolver habilidades como a oratória, a escrita, a negociação, a liderança e, sobretudo, a cooperação. “Os alunos se inscreveram para as cadeiras que queriam ocupar e foram avaliados, pela professora coordenadora do projeto, Michele Nunes, de geografia, de acordo com os critérios necessários para preenchimento do cargo pretendido. Isso trouxe para eles, também, um pouco da experiência do mercado de trabalho”, explica Adriana Ribeiro, coordenadora pedagógica do Ensino Fundamental II do CIMAN Octogonal.
Realizado no período oposto às aulas regulares e de participação opcional, o projeto teve a adesão de mais de 50 estudantes. Durante todo o primeiro semestre, os diplomatas foram orientados sobre o posicionamento de seu país em relação ao assunto a ser tratado no Conselho, fizeram pesquisas sobre o tema, estudaram como defender suas propostas e sobre as formas de buscar alianças como os demais países. O Comitê Organizador ficou responsável pela parte operacional do evento, como o cronograma, os kits dos delegados, a sala de reuniões, o coffee break, a recepção e o credenciamento dos participantes. Já o porta-voz oficial do conselho trabalhou no documento de abertura da sessão e nos protocolos a serem seguidos durante o evento. Os jornalistas divulgaram a simulação e todos os demais estudantes participantes apoiaram todas as áreas de desenvolvimento do processo. “Poder acompanhar o empenho e comprometimento dos meninos para estudar e debater questões tão relevantes na atualidade foi uma experiência muito enriquecedora”, conclui a professora Michele Nunes.