A partir de agosto, o Colégio CIMAN passará a produzir energia limpa e renovável. Já estão no CIMAN Octogonal os 630 painéis fotovoltaicos, de 2 metros quadrados cada, que cobrirão os quatro blocos da escola para captação de energia solar. A instalação das estruturas de alumínio e aço inoxidável que sustentarão os painéis começará no feriado de Corpus Christi, dia 26 de maio, e seguirá nos finais de semana e feriados até o recesso de julho, quando o trabalho deverá ser concluído.
“Desde que construímos o CIMAN Octogonal, pensamos em explorar a energia solar. Agora, o equipamento se tornou acessível e o investimento deverá se pagar em seis anos”, explica o diretor-geral do Colégio CIMAN, professor Atef Aissami.
Em média, o CIMAN Octogonal consome 29 mil kW/h por mês de energia elétrica. Com o sistema de produção de energia solar, entre 95% e 100% desse gasto deverá ser coberto. “Se houver excedente, a energia que sobra poderá ser negociada com a CEB”, garante o diretor-geral. Isso porque, depois de captado pelos painéis, o calor do sol se transforma em energia contínua, que, ao passar por um inversor, se torna energia alternada, que é enviada para a rede elétrica da CEB. “Se usarmos menos do que produzirmos, teremos sobra de energia, que cairá direto na rede”, acrescenta o diretor, explicando que a variação de produção depende de épocas chuvosas e secas e da quantidade de calor recebida a cada dia, com diferenças já previstas, também, entre as quatro estações do ano.
Os ganhos, porém, vão muito além da conta da CEB. “Trata-se de uma ação com muitas vertentes. Quando investimos na sustentabilidade, estamos educando com o exemplo. Nossos alunos entenderão, também, a preocupação da escola em evitar jogar dióxido de carbônico – CO2 na atmosfera, já que deixaremos de emitir 40 mil quilos desse gás por ano”, completa Atef Aissami.
E tudo isso poderá ser conferido na instituição. “Haverá uma TV no pátio, com atualização automática, para que a comunidade acompanhe a quantidade de energia produzida e a quantidade de CO2 economizada pela escola, resultado do desempenho da captação de energia solar”, completa o diretor-geral. O equipamento tem garantias de 10 a 12 anos, porém, os técnicos da Strom Brasil, empresa de que a escola comprou os painéis fotovoltaicos e a instalação do sistema, fala em 25 anos de durabilidade.
Para levar esse conhecimento aos estudantes, o diretor-geral do CIMAN está visitando os 5ºs anos, série em que se começa a estudar o assunto, para mostrar como funcionará o sistema de produção de energia limpa e renovável na instituição. “Os alunos já dominam os conceitos básicos de energias renováveis. Então, pudemos partir do macro para a realidade da escola.