Exposição revive, 62 anos depois, Caravana da Integração Nacional

Vindos de diversos Estados do País e do Distrito Federal, mais de 50 veículos históricos, muitos deles ônibus e caminhões, estiveram reunidos, de 3 a 7 de setembro, na 2ª Caravana de Integração Nacional, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade. A exposição, que teve entrada franca, comemorou os 200 anos da Independência do Brasil e homenageou a Caravana de Integração Nacional ocorrida em 1960.

Fruto de um movimento pela implementação do transporte rodoviário no País capitaneado pelo setor de indústrias, a caravana chegou ao Planalto Central em 2 de fevereiro de 1960, antes da inauguração de Brasília. No desfile feito na Esplanada dos Ministérios, o presidente da República esteve dentro de uma Romi-Isetta – carro que pôde ser visto no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade na 2ª Caravana de Integração Nacional. Essa Romi-Isetta faz parte de uma coleção de veículos históricos de um proprietário de Ribeirão Preto (SP).

A caravana foi uma viagem de contornos épicos, que teve a participação de 287 expedicionários em 137 carros, caminhões e ônibus que saíram dos quatro cantos do País. Idealizada pelo major José Edson Perpétuo, primo e ajudante de ordens do então presidente Juscelino Kubitschek, a Caravana de Integração Nacional uniu todos os fabricantes de automóveis do Brasil. Eles cederam veículos, motoristas e mecânicos para a jornada. Aventureiros, jornalistas, engenheiros, operários e políticos também participaram da expedição.

A ideia era, como diz o nome, a integração: o governo JK havia criado a noção de um País integrado pela construção de estradas, pela ampliação de aeroportos e por uma marcha para o interior. Na chegada dos viajantes, apesar da chuva, os candangos compareceram em peso à festa, que contou com missa na Catedral e churrasco oferecido pela Presidência da República.

O feito histórico incluiu, ainda, um monumento instalado na Esplanada dos Ministérios, localizado no canteiro central, entre as Vias N1 e S1. Em formato de cruz, a obra é feita em metal, com os pontos cardeais, que identificam o Norte, o Sul, o Leste e o Oeste de um cruzeiro chamado Brasil, homenageando o deslocamento feito pelos participantes da Caravana de Integração Nacional. A obra foi revitalizada e entregue ao público em 6 de fevereiro deste ano, com o apoio do Colégio CIMAN. A instituição educacional também apoiou a realização da 2ª Caravana de Integração Nacional.

Apaixonado pela história da caravana desde que viu o curta-metragem “A Coluna Norte”, do cineasta Jean Manzon, o colecionador de ônibus antigos Bernardo de Barros Moreira decidiu refazer a caravana na comemoração dos 60 anos de Brasília. Impedido na época pela pandemia, ele realiza agora seu sonho – desta vez, homenageando também os 200 anos da Independência do Brasil.

“Tivemos um encontro muito bonito e representativo para a história de Brasília, com veículos que aqui estiveram na ocasião da construção e da inauguração da capital”, lembra o realizador Bernardo de Barros Moreira. “Esse evento teve uma importância muito significativa para Brasília e para o Brasil, pois, nos mesmos moldes da primeira caravana, que pregava a integração e interiorização do Brasil por rodovias, ele foi o primeiro encontro de caminhões e ônibus históricos, o que nos deixou muito felizes por contribuir para a cultura do País”, completa.

Veja as imagens da 2ª Caravana de Integração Nacional.

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