Projetos levam estudantes para muito além dos livros didáticos

Construção da autonomia e do senso crítico, desenvolvimento de pesquisas, resolução de problemas, defesa de teses e ampliação dos conhecimentos gerais são alguns dos objetivos dos projetos desenvolvidos, ao logo do ano, pelos estudantes do Ensino Fundamental II das duas unidades. Em comum, todos eles têm as ferramentas tecnológicas como meio, especialmente neste momento de crise sanitárias, em que os alunos experimentam modelos presenciais e on-line de interação.

Pelo projeto “Intercâmbio”, das disciplinas de inglês e geografia, os estudantes do 9º ano realizam “viagem virtual”, preparando-se para uma suposta temporada de intercâmbio no exterior – o que pode até tornar-se um plano futuro. Assim, mergulham na cultura, na economia, na política e na sociedade de diversos países, de olho no mundo globalizado.

As mesmas turmas de 9º ano, na disciplina de história, criam avatares de soldados, no projeto “Primeira Guerra Mundial”, contando suas histórias antes de durante o conflito – tudo feito a partir de pesquisas históricas sobre os países onde os supostos soldados viveram e pelos quais ele lutaram. Eles também trabalham no projeto “Fazer científico”, nas frentes de biologia, física e química, em que são incentivados a buscar conhecimento, interpretar fatos e fenômenos, e perceber o processo de desenvolvimento científico no dia a dia.

Tendo como pano de fundo a crise sanitária, os estudantes de 8º e 9º anos foram convidados a criar atividades a serem propostas no horário do intervalo por meio do projeto “Conviver”, da disciplina de educação física. Em grupos, eles devem projetar atividades interativas, nas quais os estudantes não façam uso da tecnologia. “Especialmente agora, precisamos aproveitar os espaços possíveis para nos olharmos, nos vermos, nos comunicarmos e estarmos conectados emocionalmente. O objetivo desse trabalho e buscar maneiras inovadoras de fazermos isso dentro dos protocolos de saúde e segurança”, explica a coordenadora pedagógica do CIMAN Cruzeiro, Michélle Silva. Os projetos vão para uma banca examinadora que aprovará a implementação das propostas mais apropriadas.

“Um lugar possível” é o nome do projeto desenvolvido pelos estudantes de 7º ano, que são incentivados a refletir sobre uma casa sustentável para, depois, pensar em uma cidade sustentável. “Atualmente, as cidades enfrentam grandes problemas sociais e estruturais, como acontece em Brasília. Pelo projeto, os alunos refletem sobre nosso espaço, elaborando ideias e a aplicação concreta delas, buscando minimizar localmente os dilemas urbanos para, no futuro, ser agentes na construção de sociedades sustentáveis”, explica a coordenadora pedagógica do Ensino Fundamental II do CIMAN Octogonal, Adriana Ribeiro. O projeto é desenvolvido em parceria pelas disciplinas de inglês e geografia.

Os alunos do 7º ano também participam do projeto “Clube de ciências”, que tem o foco de relacionar os conteúdos estudados em ciências com outras áreas do conhecimento. Recentemente, eles uniram citologia e nutrição, produzindo em casa protótipos comestíveis de células, que podiam ser vegetais, animais ou bacterianas – mas deveriam ser ricas em nutrientes e, de preferência, bastante saborosas.

Os mais novos, do 6º ano, estão engajados no projeto “Eureka”, que une as disciplinas de ciências, história e geografia em torno de questões atuais. No primeiro bimestre, o tema foi história das vacinas. Perguntas sobre produção, finalidade, doenças endêmicas e pandêmicas, descobertas e grandes cientistas estão contempladas no estudo, que traz luz à situação enfrentada perante o novo coronavírus.

Eles também desenvolvem o projeto “Diário Cultural”. Mais atual, esse diário é virtual e busca no cotidiano as referências culturais que contribuem para a formação dos estudantes. Lá, eles contam aventuras e suas experiências diárias, como livros lidos, séries vistas, músicas ouvidas e seus hobbies. Um dos objetivos é levar aos estudantes o ponto de vista dos colegas sobre assuntos variados, fomentando o respeito às diferentes opiniões sobre as temáticas que os envolvem cotidianamente.

Dentro do trinômio leitura objetivo–leitura inferencial–leitura crítica, todas as turmas de 6º a 9º ano trabalham permanentemente projetos de literatura, alguns deles ligados a outras disciplinas, sempre proporcionando aos estudantes atividades reflexivas. No primeiro bimestre, as obras trabalhadas foram “O menino no espelho”, de Fernando Sabino, pelo 6º ano; “Extraordinário”, de R.J. Palácio, e “Crônicas II – Para gostar de ler”, que traz coletânea de textos de cronistas, pelo 7º ano; “Prisioneiro B-3087”, de Alan Gratz, pelo 8º ano; e “O amor de Capitu”, de Fernando Sabino, pelo 9º ano.

Todas as turmas do Ensino Fundamental II também participam do projeto “Mi casa, tu casa”, desenvolvido numa parceria entre o jornal Joca e a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR). A trabalho visa salvaguardar a dignidade humana das pessoas que sofrem com o deslocamento forçado por meio da educação e da comunicação responsável. Nele, os estudantes do CIMAN escrevem cartas para refugiados venezuelanos que estão temporariamente em abrigos brasileiros. “A proposta, desenvolvida nas disciplinas de redação e geografia, é que os refugiados respondam a essas cartas, compartilhando com os estudantes seus momentos no Brasil”, completa a coordenadora Adriana Ribeiro.

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